Trans,
transe,
transa
A música da TRANSalgumaCOISA é criada a partir da espontaneidade, do improviso. Cantam e tocam a liberdade, a entrega, magia, ritual, natureza, vida, morte, transformação e cura.

Suas apresentações ao vivo costumam levar
o público a diferentes estados de presença, como em um estado de transe.

Rock, Jazz, Funk, Samba, Experimental - interlocuções entre vozes, instrumentos e outros possíveis objetos sonoros.

Seus processos criativos muito se relacionam com elementos e ideias de Pierre Schaeffer no que tange à composição a partir de uma prática musical concreta.
Muito são bem-vindas interferências para cada um possa
colaborar com seu toque único.

"Amador” - amor, afeto, à paixão, combustível.

Há, nos encontros, catalisados por movimentos regados de desejo, sonho e afeto, um momento mágico que surge como em um
buraco no tempo.
banda-coletivo
O surgimento da TRANSalgumaCOISA se dá por meio de parcerias e encontros ao longo da universidade e durante
a “Ocupa Novo IACS” em 2016, em prédio cuja construção é esperada há cerca de trinta anos, em um processo de pensar novas universidades com atividades abertas de resistência,
vivência coletiva, trocas e aprendizados.
A formação da TRANSalgumaCOISA se inicia como afirmação do coletivo e da luta política alinhada com a arte.

Se ocupa das diferenças ao invés das generalizações - pessoas diferentes se encontram em cursos direcionados às artes e cultura e se reúnem em meio à diversidade cultural.

Corpos e subjetividades diversas e dissidentes que compõem as resistências em um espaço potente que é a universidade
X
Reprodução de velhos dispositivos disciplinares da educação em um sistema que compromete a autonomia daqueles que a ocupam.

“Aprendo que para seguir me mantendo dentro dessa universidade
seguirei gritando a minha história
talvez por uma vontade de nunca esquecer as coisas lindas que eu aprendi e não estão aqui (PASSARELI, [201?]).”

"O momento histórico das disciplinas é o momento em que nasce uma arte do corpo humano, que visa não unicamente o aumento de suas habilidades, nem tampouco aprofundar sua sujeição, mas à formação de uma relação que no mesmo mecanismo o torna tanto mais obediente quanto é mais útil [...]" (FOUCAULT, 2014, p. 135, apud SOUZA, 2019, p. 28).

"Para Rabinows e Dreyfus (1995, p. 112), o controle do espaço escolar pela disciplina possibilita o aparecimento de uma grade organizada de normalização onde o objetivo principal será de supervisionar e disciplinar a experiência no espaço" (SOUZA, p.29, 2019).

A coletividade surge como uma oportunidade de reivindicar esses espaços enquanto ocupantes autônomos.
Perguntou Matheusa Passareli: “como se manter no sistema sem enlouquecer?”
“encontros e contato entre corpos
criação de redes de afeto e proteção
rede de resistência, resistências afetivas” (PASSARELI, 2017).

"Corpo estranho em deslocamento em busca de estranhamentos contínuos de territórios e culturas. A existência do centro impõe a existência da margem. A existência do centro impõe quadros, normas, leis, organizações e classificações monolíticas ao corpo, movimento centrípeto." (PASSARELI,[201?]).

Performance e protagonismo do coletivo.

Manter as corpas ocupantes dos espaços livres.
PRÓ
XIMO
>
PRÓ
XIMO
>
< anterior